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terça-feira, 24 de julho de 2012

Meio ambiente

Achei um texto muito interessante sobre o debate ambiental e gostaria de compartilhar com você, meus leitores.

OS GOVERNOS LOCAIS

A máxima “pensar globalmente e agir localmente” se tornou discurso comum quando se discute meio ambiente. No caso da agenda de mudanças climáticas não é diferente. Embora políticas e diretrizes nacionais e internacionais sejam extremamente necessárias e essenciais para a mitigação e a adaptação ao fenômeno, a questão não dispensa um tratamento localizado.

O local articulado globalmente

As cidades são responsáveis por 75% do consumo mundial de energia e por 80% das emissões de Gás do Efeito Estufa. Por esse motivo, a ação por parte dos governos locais torna-se urgente. A boa notícia é que já existem iniciativas em todo o mundo dando o exemplo de que “pensar global e agir local” é cada vez mais necessário. Convém ressaltar que a ação em nível local também está mais próxima ao cidadão, fazendo com que ele se sinta tanto parte do problema como também da solução. Nesse sentido, também é importante destacar que os governos subnacionais devem estar atentos não apenas às ações que redução a emissão de GEE, mas principalmente para a adaptação aos fenômenos climáticos que podem afetar as cidades. Para isso, eles estão formando redes de troca de experiência e criando legislações inovadoras a exemplo do que vem acontecendo em um grupo chamado de Cidades do Grupo de Liderança em Clima que reúne prefeitos das 40 maiores cidades do mundo (C-40). No Brasil, estados como São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul tem se destacado. Em nível internacional, os Estados Unidos abrigam uma série de cidades que também já dão exemplo. Diversas cidades européias também fazem parte desse movimento e algumas estão promovendo uma verdadeira revolução na área de energias renováveis, por exemplo.

Também é necessário conhecer sobre o trabalho desenvolvido pelo Iclei – Governos pela Sustentabilidade em todo o mundo por meio de campanhas e movimentos. Para essa mobilização foram desenvolvidas ferramentas que vão desde o programa Cidades pela Proteção do Clima (CCP) a campanhas de orientação para compras sustentáveis. O iclei trabalha com duas vertentes: a primeira é a liderança política, o papel do representante de governo; a outra é a técnica, um funcionário do Estado que responde pela implementação da parte técnica e que não dependa dos mandatos.

http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/163

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