Bem vindo

Olá,
neste espaço compartilharei minhas ideias, minhas propostas, um pouco da minha vida com vocês e diálogos sobre temas afetos a minha militância nos movimentos populares, sociais e ambientais. Conto com vocês nessa caminhada.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

À Massa Operária 1

E, no entanto, ele sabe que tal jornal é conservador, que outro é interesseiro, que o terceiro, o quarto e quinto estão ligados a grupos políticos que têm interesses diametralmente opostos aos seus*. * Marxists Internet Archive (marxists.org), 2005. A cópia ou distribuição deste documento é livre e indefinidamente garantida nos termos da GNU Free Documentation License

sábado, 22 de agosto de 2015

Internalizando conhecimento no coletivo.

Michael Apple, afirma que não cabe às escolas reproduzir a ideologia dominante, o status quo. Sua posição é mostrada de forma contundente quando ele afirma que as escolas não são ‘meramente’ instituições de reprodução, instituições em que o conhecimento explícito e implícito ensinado molda os estudantes como seres passivos que estarão então aptos e ansiosos para adaptar-se a uma sociedade injusta (APPLE,1989:30).

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Ao CONCIDADES-ES as Cidades

Conselho Estadual das Cidades realiza primeira reunião do ano Parado desde dezembro de 2013 o Concidades-ES(Conselho Estadual das Cidades do Espírito Santo) retomou os trabalhos na segunda feira passada(17/8). O Conselheiro Dauri Correia da Silva(Professor Dauri) representante da FAMOPES foi eleito Vice Presidente ao vencer no voto(11 a 7) o Gilson Daniel(Prefeito de Viana). As próximas sessões plenárias realizar-se-ão nos dias 6 de outubro e 8 de dezembro. https://mobile.twitter.com/Dauri_Professor/status/634309959094804480?p=v

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Marx: crise e transição: contribuições para o debate hoje



A CONTRADIÇÃO EM PROCESSO E SEUS LIMITES: A CRISE NA ERA DO CAPITALISMO SENIL

Quando Marx, no ano de 1848, em parceria com Engels, escreve o Manifesto Comunista, seu conhecimento da Economia Política (EP) ainda estava longe do que viria a ser dez anos mais tarde, quando redige, sob a forma de apontamentos, os Grundrisse (1857-1858), os quais seriam a base para a redação de O Capital. Mesmo sem domínio profundo da EP, isto não o impediu de intuir a dialética do desenvolvimento e destruição das forças produtivas ao longo da evolução do capitalismo. Compreendeu muito bem que [...] a sociedade burguesa moderna, que conjurou gigantescos meios de produção e de troca, assemelha-se ao feiticeiro que já não pode controlar os poderes infernais que invocou [...].

Alguns indicadores dão prova dessa fase senil do capitalismo. Dentre eles destaquem-se:

(4) Outro indicador de senilidade do capitalismo é revelado pela crise energética em que mergulhou o sistema. Atualmente mais de 80% da matriz energética do mundo é composta de recursos naturais não renováveis (petróleo, gás natural e carvão mineral). Bernstein (2009) lembra que

[...] é importante não que esquecer que o capitalismo industrial pôde avançar desde o inal do século XVIII porque conseguiu se tornar independente dos recursos energéticos renováveis, que o submetiam a seus ritmos de reprodução, e impor sua lógica aos recursos não renováveis: o carvão, seguido mais adiante pelo petróleo. Essa proeza depredadora (que nos levou ao desastre atual) foi o pilar decisivo da construção de seu sistema tecnológico articulador de uma complexa e evolutiva rede de procedimentos produtivos, produtos, matérias primas, hábitos de consumo, etc., ligando o desenvolvimento científico e as estruturas de poder.

(5) Crise ecológica, que tem como principal causa a matriz energética extremamente poluente. Não é fácil enfrentar esse problema. A maior diiculdade é o capital inanceiro. Com efeito, sem incluir as empresas estatais, as reservas de combustíveis fosseis estão nas mãos de 200 empresas. Tais reservas, airma Nadal (2013),

[...] já estão anotadas em seus balanços com um enorme valor monetário. Uma avaliação destas empresas admite que essas reservas serão efetivamente realizadas, o que signiica que serão extraídas e utilizadas.
Do ponto de vista contábil, ninguém está preocupado se a utilização dessas reservas é suiciente para ultrapassar o perigoso patamar dos graus centígrados. A mudança climática não é um conceito contábil.

(6) Finalmente, vem a crise urbana como um dos mais complexos indicador de senilidade do capitalismo. Não é preciso ser especialista no assunto para saber que as cidades ocupam destaque central da mídia, com seus desastres decorrentes de

[...] enchentes, desmoronamentos com mortes, congestionamentos, crescimento exponencial da população moradora de favelas (ininterruptamente nos últimos 30 anos), aumento da segregação e da dispersão urbana, desmatamentos, ocupação de dunas, mangues, APPs (Áreas de Proteção Permanente) APMs (Áreas de Proteção dos Mananciais), poluição do ar, das praias, córregos, rios, lagos e mananciais de água, impermeabilização do solo (tamponamento de córregos e abertura de avenidas em fundo de vales), ilhas de calor... e mais ainda: aumento da violência, do crime organizado em torno do consumo de drogas, do stress, da depressão, do individualismo, da competição. As cidades fornecem destaques diários para a mídia escrita, falada e televisionada.

Francisco José Soares Teixeira
M392 Marx: crise e transição: contribuições para o debate hoje / Jair Pinheiro (org.). p. 93 a 107 – Marília : Oficina Universitária; São Paulo : Cultura Acadêmica, 2014.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

terça-feira, 21 de abril de 2015

A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MARINHO SEUS AFETOS E AFETADOS(AS)



“Nesse contexto, o espaço urbano representa a materialidade das relações sociais de produção e de consumo, produzindo fragmentação na paisagem, degradação ambiental, alterações climáticas em micro, meso e macroescala.
Em virtude das ameaças das alterações climáticas para que apontam as investigações mais credíveis, as cidades constituem a mais acelerada alteração ambiental, com intensa transformação da primeira natureza. Nesse contexto, a cidade também corresponde a um potencial único para a aplicação de medidas mitigadoras dos impactos indesejáveis dessas alterações”. ANÁLISE DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NAS METRÓPOLES: O EXEMPLO DE SÃO PAULO E LISBOA. Magda Adelaide Lombardo1(Professora titular do departamento de Planejamento, IGCE/Unesp, Rio Claro).

Considerando que a Bacia do Hidrográfica do Rio Marinho é muito abrangente nas suas causas e efeitos, e ainda que outros efeitos - os das mudanças climáticas - poderão alcançar outros bairros em outros municípios a Coordenação do Fórum Permanente da Sociedade Civil em Defesa dos Rios Marinho e Formate - Pela Perenização dos Corpos D’Água! - convida os cidadãos e as cidadãs citadinos(as) nos municípios de Vila Velha, Cariacica, Viana e Vitória, que se relacionam com a Bacia Hidrográfica do Rio Marinho, desde a transposição das água do Rio Formate até o seu encontro com as águas da Baia de Vitória para participarem da AUDIÊNCIA PÚBLICA   que debaterá AS OBRAS ESTRUTURANTES E SEUS IMPACTOS NO RIO MARINHO E JUNTO AOS CIDADÃOS E CIDADÃS DA GRANDE COBILÂNDIA,  pois as intervenções imediatas, de médio e longo prazo necessitam prioritariamente de seus registros e suas experiências.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Afluente do Córrego Campo Grande


Nascente de afluente do Córrego Campo Grande. Situada na área do Pq. Santa Bárbara, Cariacica-ES, Brasil.


"Água morro abaixo ninguém segura"! Correto?
A engenharia urbana sem consideração às consequências sistêmicas, inclusas as hidráulicas ameaçam-nos. 
A imagem abaixo mostra como caminha essa engenharia de problemas.
 





segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Uma Aventura na História do Rio Marinho.

Bacia Hidrográfica: devo internalizar suas dinâmicas protetivas! 2



Bacia Hidrográfica do Córrego Campo Grande


A intervenção dos seres humanos no meio ambiente local resultou em diversas mudanças no clima e nas condições de vida em escala global. Por esta razão são feitos os estudos hidrológicos, pois estes são utilizados para avaliar o efeito dessas ações antrópicas(intervenção dos seres humanos) sobre os recursos hídricos, realizar previsões sobre o que poderá ocorrer, e quais medidas podem ser adotadas para evitar ou reduzir as consequências negativas para a população.

O vídeo abaixo trata de um trecho do Córrego Campo Grande. A engenharia atual que desenvolve soluções urbanas adotam a instalação de condutos, ou seja, canalizam os corpos d'águas(figura abaixo). Concluimos notadamente em estudo de casos que ela é uma engenharia de problemas.

Vejam no vídeo(anexo) a velocidade da água na galeria do Córrego revestida em concreto.
Trecho do Córrego Campo Grande referente ao vídeo no momento da canalização para ser transformado em galeria e em seus lados construiram pistas do Corredor Leste Oeste(Programa Transcol III). 




Um destino quase certo para as águas do Córrego Campo Grande em épocas de transbordo é o Hospital da Mulher em Cobilândia, Vila Velha-ES.


As águas que percorrem as calhas dos rios conheciam seus trajetos ai o homem resolve intervir - meter o dedelho - e alterá-las. Essas águas formam ao longo dos cursos d'águas "piscinas" ou bacias como também são conhecidas. Mas, por causa da transferência de vazões, agravando as inundações para jusante, uma vez que a drenagem urbana é, fundamentalmente, uma questão de "alocação de espaços". Isto é, a várzea utilizada pelo rio ou córrego nas cheias, suprimida pelas obras de urbanização, será sempre requerida à jusante. Logo as bacias naturais de detenção que eram capazes de armazenar o deflúvio correspondente a determinada altura de precipitação, e a liberação deste, deve ocorrer num período de tempo predeterminado sofreu perdas dimensionais e físicas, pois estas foram reduzidas e ou aterradas para virarem loteamentos e ou outro uso. Daí a necessidade de entendermos as dinâmicas das Bacias Hidrográficas.


Vários estudiosos apontam para diversas Bacias Hidrográficas as "soluções" seguintes:


Medidas de Controle


As medidas de correção e/ou prevenção que visam a minimizar os danos das inundações são classificadas, de acordo com sua natureza, em medidas estruturais e medidas não estruturais.


Medidas Estruturais



As medidas estruturais compreendem as obras de engenharia, que podem ser caracterizadas como medidas intensivas e extensivas.


Medidas Não Estruturais


Em contraposição às medidas estruturais, que podem criar uma sensação de falsa segurança e até induzir à ampliação da ocupação das áreas inundáveis, as ações não estruturais podem ser eficazes a custos mais baixos e com horizontes mais longos de atuação.

As ações não estruturais procuram disciplinar a ocupação territorial.

Considerando aquelas mais adotadas, as medidas não estruturais podem ser agrupadas em:

1) ações de regulamentação do uso e ocupação do solo;

2) educação ambiental voltada ao controle da poluição difusa, erosão e lixo;

3) seguro-enchente e outras formas de isenção impositiva;

4) sistemas de alerta e previsão de inundações.
 
Por meio da delimitação das áreas sujeitas a inundações em função do risco, épossível estabelecer um zoneamento e a respectiva regulamentação para construção, ou ainda para eventuais obras de proteção individual.