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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Bacia Hidrográfica: devo internalizar suas dinâmicas protetivas! 2



Bacia Hidrográfica do Córrego Campo Grande


A intervenção dos seres humanos no meio ambiente local resultou em diversas mudanças no clima e nas condições de vida em escala global. Por esta razão são feitos os estudos hidrológicos, pois estes são utilizados para avaliar o efeito dessas ações antrópicas(intervenção dos seres humanos) sobre os recursos hídricos, realizar previsões sobre o que poderá ocorrer, e quais medidas podem ser adotadas para evitar ou reduzir as consequências negativas para a população.

O vídeo abaixo trata de um trecho do Córrego Campo Grande. A engenharia atual que desenvolve soluções urbanas adotam a instalação de condutos, ou seja, canalizam os corpos d'águas(figura abaixo). Concluimos notadamente em estudo de casos que ela é uma engenharia de problemas.

Vejam no vídeo(anexo) a velocidade da água na galeria do Córrego revestida em concreto.
Trecho do Córrego Campo Grande referente ao vídeo no momento da canalização para ser transformado em galeria e em seus lados construiram pistas do Corredor Leste Oeste(Programa Transcol III). 




Um destino quase certo para as águas do Córrego Campo Grande em épocas de transbordo é o Hospital da Mulher em Cobilândia, Vila Velha-ES.


As águas que percorrem as calhas dos rios conheciam seus trajetos ai o homem resolve intervir - meter o dedelho - e alterá-las. Essas águas formam ao longo dos cursos d'águas "piscinas" ou bacias como também são conhecidas. Mas, por causa da transferência de vazões, agravando as inundações para jusante, uma vez que a drenagem urbana é, fundamentalmente, uma questão de "alocação de espaços". Isto é, a várzea utilizada pelo rio ou córrego nas cheias, suprimida pelas obras de urbanização, será sempre requerida à jusante. Logo as bacias naturais de detenção que eram capazes de armazenar o deflúvio correspondente a determinada altura de precipitação, e a liberação deste, deve ocorrer num período de tempo predeterminado sofreu perdas dimensionais e físicas, pois estas foram reduzidas e ou aterradas para virarem loteamentos e ou outro uso. Daí a necessidade de entendermos as dinâmicas das Bacias Hidrográficas.


Vários estudiosos apontam para diversas Bacias Hidrográficas as "soluções" seguintes:


Medidas de Controle


As medidas de correção e/ou prevenção que visam a minimizar os danos das inundações são classificadas, de acordo com sua natureza, em medidas estruturais e medidas não estruturais.


Medidas Estruturais



As medidas estruturais compreendem as obras de engenharia, que podem ser caracterizadas como medidas intensivas e extensivas.


Medidas Não Estruturais


Em contraposição às medidas estruturais, que podem criar uma sensação de falsa segurança e até induzir à ampliação da ocupação das áreas inundáveis, as ações não estruturais podem ser eficazes a custos mais baixos e com horizontes mais longos de atuação.

As ações não estruturais procuram disciplinar a ocupação territorial.

Considerando aquelas mais adotadas, as medidas não estruturais podem ser agrupadas em:

1) ações de regulamentação do uso e ocupação do solo;

2) educação ambiental voltada ao controle da poluição difusa, erosão e lixo;

3) seguro-enchente e outras formas de isenção impositiva;

4) sistemas de alerta e previsão de inundações.
 
Por meio da delimitação das áreas sujeitas a inundações em função do risco, épossível estabelecer um zoneamento e a respectiva regulamentação para construção, ou ainda para eventuais obras de proteção individual.

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