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sábado, 11 de janeiro de 2014

Tratemos a Água na sua essência.

Sempre as discussões do tema ÁGUA são singularmente mensuradas. Isso é um erro gravíssimo. Na Região Metropolitana da Grande Vitória em Cariacica, em Viana e em Vila Velha os efeitos são cruéis. 

Para contribuir com o posicionamento dos formadores e das formadoras de opinião sobre a materialização da ÁGUA, segue um estudo preliminar da Bacia Hidrográfica do Córrego Campo Grande. Obviamente que, todas as outras situações análogas devem receber a devida atenção por parte: das autoridades (in)responsáveis; dos(as) atingidos(as), e; dos(as) solidários(as).   

ANÁLISE PRELIMINAR DE VULNERABILIDADE HIDROLÓGICA NO ENTORNO DO CORREDOR RODOVIÁRIO LESTE-OESTE, CARIACICA/ES
(...)
O corredor metropolitano Leste-Oeste, parte integrante do conjunto de investimentos do Governo do Estado do Espírito Santo para o Programa Transcol III, está atualmente em execução e fará a ligação entre o corredor Darly Santos em Vila Velha e o Terminal de Campo Grande, no município de Cariacica. Esse segmento rodoviário, que foi projetado na região do baixo curso do Córrego Campo Grande, em Cariacica/ES, encontra-se naturalmente em baixas cotas topográficas possuindo parte da planície de inundação ocupada por população.
Durante a execução das obras, após um evento chuvoso crítico no final de 2009, quando alguns bairros da região foram afetados por alagamentos, o projeto de engenharia previamente concebido e em implantação foi questionado. Após revisão de projeto e dos estudos hidrológicos, a solução encontrada foi a alteração do traçado geométrico da rodovia e a remoção de casas em áreas de risco de inundação.
O risco consiste na relação entre a possibilidade de ocorrência de um dado processo ou fenômeno, e a magnitude de danos ou consequencias econômicas e/ou sociais sobre um dado elemento, grupo ou comunidade. Quanto maior a vulnerabilidade, maior o risco (IPT, 2007). O risco hidrológico, que é um dos tipos de riscos ambientais existentes, está relacionado a eventos chuvosos que causam enchentes e inundações (Cerri e Amaral, 1998).
(...)
CONCLUSÕES
Um mapa de vulnerabilidade hidrológica pode representar um bom instrumento para a administração pública com relação à sua manutenção e preservação de sua estrutura.

A elaboração da carta de vulnerabilidade de ocupação urbana poderia ser mais confiável se houver um banco de dados detalhado da real situação estrutural das residências na bacia de drenagem. As curvas de nível com eqüidistância de 2 metros foram decisivas para a obtenção de um modelo digital do terreno com fiel representação da topografia.

Este trabalho deve ser precedido de análise mais detalhada dos processos hidrológicos ocorrentes, da vulnerabilidade das moradias e periculosidade da área ocupada, objetivando um diagnóstico ainda mais preciso, compatível com a importância da segurança das famílias que habitam áreas de risco.

Porém, mesmo em caráter preliminar os dados apresentaram a importância do estudo da região em questão, densamente povoada e de forma desordenada, além de comprovarem a eficiência das técnicas de geoprocessamento como instrumentos de planejamento.

Guilherme José Cunha Gomes
(Engenheiro Ambiental, Mestre em Geotecnia pela Universidade Federal de Ouro Preto)

Jeferson Lima(
Engenheiro Agrícola, Mestre em Hidrologia pela Universidade Federal de Ouro Preto)

Octacílio Chamon
(Engenheiro Agrônomo, Mestre em Engenharia Ambiental)




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